[Dani] Desafio de Janeiro: O tema

Por Dani em Desafio do Mês

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O tema desse mês é ótimo para o verão: Bikinis!

Eu e a Ana temos basicamente as mesmas medidas essenciais (busto, cintura e quadril) mas os formatos dos nossos corpos são bem diferentes. Eu tenho as costas finas e muito busto, ela tem as costas um pouco mais largas e menos seio. Logo, a gente sempre usou roupas uma da outra, mas a forma como elas nos vestiam eram bem diferentes.

Bikinis sempre foram um drama a parte. Cabe a parte de cima, não cabe a de baixo. Fica entrando na bunda (O-D-E-I-O!), fica com o peito achatado. Logo, nada melhor do que aproveitar e fazer o meu próprio.

Não vou muito a praia, apesar de morar em cidade com mar, então sempre estou bronzeada da cor branco gelo. Quando vou, pra não insolar, passo o dia em baixo do guarda sol e faço a Xuxa com Monange e me ensopo de protetor solar. Insolar dói e eu evito a todo custo.

Por isso, meus bikinis não precisam ser para ficar com um bronze bonito mas sim para serem confortáveis. Vocês, de peitão, sabem como é uó aquela dor por causa de bikini que amarra no pescoço? Então, não quero.

Aí fiz uma busquinha básica e selecionei o modelo que quero e vou ficar amarradona tomando caixote sem me preocupar se estou fazendo topless a contra gosto.

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1.Pantai    2.Urban Outfitters    3.Billabong    4.Benta Studio    5.Urban Outfitters

Então, hot pants com topzinho pra pegar altas ondas (-sqn) nesse verão? Vamos lá!


Minha Máquina Singer Lady Star 20 (4802C)

Por Dani em Resenhas

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Minha máquina é de segunda mão, ganhei ela da minha mãe no meu aniversário de 17 anos. Ela comprou da minha tia Helena e veio com todos os acessórios originais. Não sei quanto tempo ela tinha quando eu ganhei, mas veio na caixa original e me acompanha até agora, quase 10 anos depois. Isso explica como ela já estar mais amarelada, apesar de eu guardar longe do sol e com uma capa. Acho que plástico envelhece mesmo.

Descobri um tempo depois que esse modelo, que vem escrito Lady Star 20, era na verdade o 4802C. No site da singer tem o manual (se quiser ver, clica aqui.), mas ele veio com ela e eu ainda guardo o original.

Ela é uma ótima máquina portátil doméstica, tanto que ela nunca quebrou. Faço revisões bem esporádicas nela (aqui no Rio, recomendo o Antônio. Ele é ótimo, vem em casa e ainda dá 3 meses de garantia) e fora uma vez que a caixa de tensão estava totalmente estranha, não tenho muito problema em regulá-la eu mesma.

O zig zag mais apertado dela parece uma bainha enrolada de overlock, de tão apertado e fechadinho que é. Acho ótimo, antes de ter a ultralock e até mesmo agora, pra algumas coisas, chuleio a costura com ela mesma.

Apesar de eu amar muito, ela é um pouco lenta. Só descobri isso quando costurei na da minha mãe, que é uma semi profissional. A da minha irmã também é bem rápida, às vezes erro as coisas por pesar o pé sem querer por estar acostumada com a minha 1.0.

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Demorei algum tempo para aprender a fazer casa de botão nela. Esses desenhos na frente nada ajudam e sempre tratei eles como decorativos, rs. Quando comprei um pé pra casa melhorou bastante, mas acho que ainda não encontrei a configuração perfeita pra fazer as casas.

Quando estivemos em Manaus para o natal passado, comprei alguns itens que queria muito e não tinha procurado ainda. Um foi esse pino para usar duas linhas e eu uso como principal. O outro foi a “tampa” do pino, que segura  o retrós firmezão no lugar. Acho que hoje tenho todos os acessórios que queria pra ela mentira, ainda quero o pé de bainha larga que estava em falta no armarinho maravilha que a gente foi em Manaus. Fora isso, acho que consigo ótimos resultados hoje com os acessórios que eu tenho. E para o que ela não serve, uso a Ultralock que vou falar num próximo post.

Beeijos


O que costurar me ensinou até agora

Por Dani em Papo Furado

Sentei pela primeira vez em frente a uma máquina de costura em algum dia frio de 2006, em Juiz de Fora. Morava com a Tia Celeste na época e como sempre fui de ficar em casa, acabei adquirindo novos hobbies ainda mais caseiros para lidar com a saudade e com o frio.

A Tia Cel me iniciou na costura por um método que hoje eu chamo de “Costura Criativa” e a minha irmã morre de rir. Na casa da Tia Cel, a gente alinhavava apenas quando era mais complicado, costurava veludo com o pé normal e às vezes não olhava o fio do tecido na hora de cortar. Por que a costura era um momento de se divertir. Alguns hábitos mantenho até hoje e não acho que eles mudam o resultado final – o que eu faço não fica feio, mas não fica perfeito.

Muitos lugares e muitas pessoas pregam a perfeição da costura: um caimento perfeito, um corte impecável. Pra mim, a costura não é uma ciência exata. É um processo. E nesse processo a gente vai aprendendo, sem pretensão de perfeição, mas de crescimento.

Nós recebemos umas mensagens do mundo que é preciso muita atenção e filtro. Não pode listra horizontal porque engorda, não pode saia midi pra baixinha, tem que marcar a cintura, tem que ficar alta, tem que ficar magra. Fazer as suas próprias roupas, pra mim, deixou de apenas diversão e passou a ser um posicionamento ideológico. Eu costuro a roupa feita nas minhas medidas que estão longe de ser as de uma pessoa alta, magra e fina. E costuro elas de uma maneira que considero divertida e cada vez mais aprendo um pouco. A costura criativa virou mais uma forma de experimentar que de seguir regras. Tia Celeste nem sabe, mas me ensinou a ser subversiva rs.

Hoje as minhas roupas me servem, não eu que tento servir nelas. Me sinto mais linda e ainda me divirto muito no processo.


Livro: MIB – Modelagem Industrial Brasileira

Por Ana Elisa em Resenhas

 

Modelagem Industrial Brasileira foi o primeiro livro que comprei relacionado à costura/modelagem. Foi indicação da minha prima Midori, que é bem entendida no assunto. Me dei bem com ele e logo indiquei pra minha irmã, que também gostou.

 

As autoras: Sonia Duarte é docente nas principais universidades de moda do Rio de Janeiro. Já prestou consultorias e desenvolveu produtos pra empresas como Maria Bonita e Animale, entre outras. Sylvia Saggese é professora de modelagem do Curso Superior de Moda da Universidade Veiga de Almeida e da Escola de Moda Cândido Mendes e trabalhou durante 17 anos na indústria de confecções.

 

O livro é dividido em: bases, pences, decotes e golas, franzidos e palas, mangas, saias, calças, malhas e modelagem infantil. Nele a gente encontra os materiais necessários pra construção dos moldes, instruções pra tirar as medidas e como construir as bases e os moldes a partir dessas bases. É um livro rico em desenhos, o que, na minha opinião, facilita ainda mais o entendimento. Só que ele é bem objetivo, então quem nunca teve contato com modelagem antes pode sentir alguma dificuldade. Também não espere encontrar algo sobre tecidos e moda. É um livro basicamente de modelagem.

 

Em resumo, Modelagem Industrial Brasileira é um livro que eu recomendo, acho que vale a pena ter se você gosta de fazer os próprios moldes, só que me sinto incompleta com ele rs. Mas ainda tô de olho em dois outros livros das autoras: Modelagem Industrial Brasileira – Saias Modelagem Industrial Brasileira – Tabela de Medidas.

 

Modelagem Industrial Brasileira – 7a. edição. Sonia Duarte e Sylvia Saggese. Editora Guarda Roupa, 2014. Site: http://www.modelagemmib.com

 

P.s.: Perdão pelas fotos de celular. Ainda não tô com máquina pra tirar fotos melhores 😀


Lojas de tecidos no centro de Manaus

Por Ana Elisa em Guia de Lojas

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No fim do ano estávamos nós duas em Manaus e resolvemos dar uma olhadinha nas lojas do centro da cidade, atrás de uma caixa de bobina pra máquina da mamãe ~cof,desculpas,cof. Aí, já que estávamos nas redondezas, fomos checar algumas das lojas de tecidos lá perto, só pra ver se tinham coisas diferentes. Aqui o que achamos:

Maranata Tecidos:  Várias viscoses com estampas bonitas e preço bom (R$14, se não me engano), de boa qualidade, e que não eram transparentes. Tinha bastante malha por lá também. Acho que o preço no geral era ok, nem muito caro, nem muito barato. Rua Joaquim Sarmento, 23 (esquina com a av. Sete de Setembro) – Centro.

Paraense Tecidos e Armarinhos: Dani comprou malhas lá por R$36 o kg (viscolycra, acho). Como não costumo comprar malha, não sei bem se tá caro ou barato. São dois andares, mas ficamos só embaixo mesmo porque estávamos com pressa. R. Joaquim Sarmento, 28 – Centro. Site

Nota da Dani
Comprei malha fio 30 (de t-shirt) branca e mescla escura.

Show dos Tecidos: Minha irmã comprou uma viscose muito bonita que, segundo ela, “faz de linho” (lembra linho) por R$13,70. Rua Lobo D’Almada, 191 – Centro.

Nota da Dani
A viscose é um pouco mais grossa e tem uma cor crua em uma tonalidade que lembra linho.

Tapajós Tecidos: A Tapajós tem os tecidos mais bonitos do centro de Manaus, na nossa humilde opinião. Mas assim como são bonitos, são caros. Vale a pena ficar de olho, às vezes tem promoções bem legais (já compramos linho e viscolycra com preço bom). Além de tecidos, a loja tem um armarinho anexo, e outra parte só para tecidos finos. A parte do armarinho é legal pra comprar botões, e o preço dos aviamentos não é tão alto quanto o dos tecidos. Rua Lobo D’Almada, 129 – Centro. Site

 

Não é de tecido mas vale a pena visitar…

Carlos Feira das Máquinas, Armarinhos e Tecidos em Geral: Melhor loja de pecinhas de máquinas. Compramos vários pés calcadores, pino pra máquina e caixa de bobina. O atendimento foi ótimo. A parte de armarinho é bem legal, tem vários tipos de linha, material pra crochê e bordado, viés com preço bom… vale a pena a visita. Rua 24 de Maio, 26 – Centro.

Nota da Dani
Melhor. Loja. De. Todas.

Vilhena – Nova Singer: Assistência técnica autorizada da Singer. Entramos pra ver pés, mas tem várias peças pra máquinas, acessórios pra costura e eles fazem manutenção. Vimos máquinas de outras marcas também, mas não perguntamos valores. Rua 24 de Maio, 106A – Centro.

 

Estávamos com um pouco de pressa, então só vimos essas lojas. Mas a idéia é ir atualizando aqui conforme visitarmos.

Beijo,